São apresentadas como a opção mais simples para fraturas diafisárias e metafisárias em substituição às placas. O processo operatório é minimamente invasivo, e os implantes são facilmente adaptáveis à situação da cirurgia. A flexibilidade do titânio permite o “efeito de mola” entre os implantes, garantindo estabilidade, diminuição do tempo de cirurgia e reabilitação do paciente. A fixação em 3 pontos permite ao paciente realizar exercícios com carga leve. Os implantes estão disponíveis nos diâmetros de 2,0 mm a 4,5 mm e 500 mm de comprimento, e o instrumental é simples e eficiente, incluindo cortador específico.
O tratamento de fraturas em crianças tem experimentado nas últimas décadas mudanças onde a simples preocupação com consolidação da fratura associa-se a prevenção da doença fraturaria, mobilidade precoce, alinhamento mais anatômico possível, menor tempo de hospitalização entre outras.
Para isso foram desenvolvidas hastes flexíveis para osteosíntese de ossos longos com inúmeras vantagens:
1. Técnica minimamente invasiva: com acessos indiretos sem abordagem do foco, é possível a redução e estabilização de fraturas de ossos longos com utilização de hastes flexíveis de titânio;
2. Pré-moldagem: a pré moldagem da haste e sua ponta romba permitem a acomodação da síntese em ossos curvos, como é o caso do rádio, mantendo-se o formato original dos ossos e permitindo a manutenção dos arcos de movimentos;
3. Síntese Biológica: o módulo de elasticidade que promove micro-movimentos no foco de fratura estimula a produção de calo ósseo;
4. Polivalente: as hastes são desenvolvidas em várias espessuras e são apropriadas para crianças de várias idades e até mesmo em adultos e em diversos ossos longos, desde falanges até fêmures;
5. Principio biomecânico: a metáfise óssea promovendo contato com a cortical em 3 pontos permite a estabilização em todos os planos. Na inserção da segunda haste, permite a compressão axial do foco de fratura;
6. Permite substituir gesso pélvico-podálico em crianças acima de 5 anos, o que diminui o tempo de internação e diminui a ocorrência de complicações com escaras de pressão e lesões de pele e complicações infecciosas causadas pelos fixadores externos;
7. Boa indicação em fraturas patológicas por tumores benignos ou lesões pseudo-tumorais. Nos casos de cistos ósseos especialmente, além de promover a consolidação fratura inserção das hastes pela com bom alinhamento, promove descompressão do cisto com possibilidade de cura da lesão;
8. Menor adesão bacteriana no titânio, com menor risco de infecção;
9. Técnica simples que exige pouco instrumentaL